sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MOTIVAR PARA APRENDER: Learning English with Motivation in Technology



MOSTRA INOVA SENAI – ETAPA ESTADUAL 2013
CARINA FERNANDES DE ANDRADE DE FREITAS
EVANDRO LUIZ MARTIGNAGO
RODRIGO BRANDELERO








1.           INTRODUÇÃO


A Língua Estrangeira vem ganhando espaço no currículo escolar. Principalmente nos cursos de tecnologia, visto que o inglês é a linguagem em destaque nessa área. No entanto, tem sido alvo de estudo a muitos professores, pelo simples fato de que os alunos não se sentem motivados ao aprendizado da língua.
Há uma preocupação excessiva da grande maioria dos professores em transmitir conhecimentos científicos, dar conta do conteúdo, sem se preocuparem em compreender como a língua é absorvida e quais os aspectos que influenciam no processo de ensino aprendizagem.
A preocupação com a afetividade deve ser prioridade nas aulas de Língua Inglesa. O professor deve ter um olhar aguçado para seu aluno e perceber quando ele está ou não gostando de estudar, de aprender. É preciso que o professor estimule o aluno para que este, sem medo, consiga deixar-se envolver pela disciplina.
Conforme Brown (2009), as atividades deveriam focar mais na mensagem, ou seja, em que momento o aluno poderá usar tal discurso qual é seu significado, onde aplicar o que aprendemos? Isso vai muito além do que simplesmente estudar as estruturas gramaticais.      
Pensando nisso, o projeto surgiu com a necessidade de manter a afetividade dos alunos que é um aspecto bastante relevante na aprendizagem de uma língua estrangeira. Segundo Krashen e Terrel (1985, p.06), “o filtro afetivo é um bloqueio mental que impede que os aprendizes utilizem completamente o estímulo compreensivo que eles receberam para a aprendizagem da língua”.
Com os alunos motivados, certamente produziriam bons frutos que os levarão a uma aprendizagem significativa. Essa aprendizagem significativa ocorreu com a integração da disciplina de inglês ao perfil dos alunos oriundos dos cursos técnicos e de aprendizagem.
Os alunos foram motivados a produzirem vídeos, baseados em música/clips/vídeos em inglês, que representassem a tradução da música por meio da dramatização. Os vídeos, por sua vez, seriam postados em blogs, uma ferramenta de visualização e postagens de comentários sobre as respectivas filmagens.
Essa atividade tende a melhorar o olhar do aluno em relação ao aprendizado do inglês, de forma motivadora, uma vez que instigado tudo passa ser melhor compreendido. Nada melhor que utilizar a tecnologia nessa missão como elo entre as atividades acadêmicas e as atividades do cotidiano em busca de um aprendizado significativo.


2.           OBJETIVOS


O projeto Motivar para aprender: Learning English with Motivation in Technology tem seu foco voltado à motivação dos alunos em relação às aulas de língua inglesa, bem como fazer um elo entre a tecnologia e o aprendizado da língua. O projeto propõe, também, trabalhar de forma interdisciplianar, a fim de transcender as barreiras disciplinares e os conteúdos específicos da disciplina. Haja vista que a atividade interdisciplinar, além de vários benefícios, permite aos estudantes muitas respostas, entre elas, perceber o sentido/significado do que estão fazendo.

2.1              Objetivo Geral


Desenvolver a autonomia do educando, incentivar o espírito cooperativo, visando à interação da equipe, possibilitar a aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos, inerente à profissão a ser exercita, por meio de situações de aprendizagem que motive o aluno a aprender inglês com mais interesse e eficácia.

2.2              Objetivos Específicos


Na execução do projeto tem-se o intuito de:
·         Motivar para aprender;
·         Desenvolver o senso crítico;
·         Respeitar as opiniões dos colegas;
·         Trabalhar em equipe;
·         Comunicar e interagir com colegas e professores;
·         Demonstrar coordenação no desenvolvimento do planejamento das suas atividades
·         Demonstrar organização;
·         Demonstrar planejamento das atividades em grupo;
·         Ser responsável;
·         Ter raciocínio lógico;
·         Ter senso investigativo;
·         Ser analítico;
·         Ter comportamento ético;
·         Responsabilizar-se pela conservação dos equipamentos;
·         Utilizar ferramentas de tradução;
·         Identificar e aplicar estratégias de leitura;
·         Empregar o vocabulário da área técnica;
·         Traduzir, entender e interpretar textos técnicos na língua inglesa.

3. SINOPSE SOBRE O DESENVOLVIMENTO FUNCIONAMENTO


O projeto teve início em 2012, na primeira turma do curso técnico em Informática do SENAI de Criciúma, nesse momento surgiu o primeiro desafio, manter os alunos focados em um semestre, identificando situações de aprendizagem que tornasse a aula atrativa e estivesse em comum acordo com o conteúdo, uma vez que 60 horas não se aprende inglês, no mínimo se pratica.
Manter o aluno focado e interessado nas atividades depende do filtro afetivo, é importante que o professor esteja atento ao aluno para perceber quando não há motivação em aprender. Na concepção de Krashen (apud Vivian, 2005, p. 5), “[o] filtro afetivo é uma barreira imaginária que impede os aprendizes de uma língua estrangeira de adquirir a linguagem de uma forma adequada”. Dependendo do estado emocional e da disposição que aluno se encontra, Krashen (1985) afirma que “o filtro afetivo limita o que é aprendido e o que é percebido. O filtro estará alto (e bloqueará o input) quando o estudante estiver estressado, preocupado ou desmotivado, e estará baixo quando o estudante estiver relaxado e motivado.”.
Diante disso, é imprescindível que se pense nas práticas pedagógicas, deve-se sempre buscar inovação nas aulas, tornando-as mais agradáveis e interessantes. É nesse contexto que a utilização de recursos educacionais digitais surge como uma estratégia para facilitar o processo, fazendo com que o aprendizado seja mais eficiente. As técnicas audiovisuais na sala de aula possibilitam despertar a curiosidade do aluno através de sons e imagens, fazendo com que ele se envolva e interaja melhor na aula.
Em princípio, pensou-se em fazer vídeos e em que o desafio era criar situações de interpretação/dramatização de uma música. Divididos em equipes, os alunos puderam escolher as músicas a serem dramatizadas. A ideia era passar a mensagem da música (tradução) apenas por meio da dramatização. O resultado foi incrível, já na primeira turma o conteúdo foi abordado com maestria, os vídeos trouxeram um interesse notável, para uma simples/tradicional disciplina de inglês técnico alocada em um curso de TIC.
Todavia, apenas o vídeo não fora suficiente, pois a motivação fora tamanha que faltava algo a mais, então se teve a ideia utilizar blogs para que os alunos reunissem comentários (em inglês), dos vídeos, das aulas, das atividades feitas em aula, das traduções utilizadas durante a aula, e assim aplicassem os conteúdos da informática, bem como os de inglês.
O sucesso foi surpreendente, os alunos conseguiram perfeitamente integrar os comentários e traduções no blog, assim possibilitou trabalhar as quatro habilidades do inglês: read (ler) – writer ( escrever) – speak (falar) e  listen (ouvir). Essa experiência somada as da aplicação da aprendizagem reafirma que devemos explorar os recursos disponíveis na área de TIC, e assim abordar qualquer conteúdo, sem contar com o envolvimento e a interação de todos, visto que a movimentação foi tamanha, houve a participação da coordenação, da direção e dos professores na elaboração de comentários, em inglês, nos blogs, o que só fez aumentar o prazer em aprender.
De acordo com Brown (1994, p.25): “a interação envolve a tomada de riscos por parte dos aprendizes, ou seja, há possibilidades de se falhar em produzir o significado pretendido, de falhar em interpretar o significado desejado (pela outra pessoa) e de ser julgado pelas pessoas envolvidas no ato comunicativo por eventuais erros”.  Correndo esses riscos os alunos passaram a compreender que precisamos arriscar, inovar, acreditar e que errar faz parte do processo, o importante é reconhecer o erro, corrigi-lo para alcançar o sucesso.  
O projeto estendeu-se para as turmas de aprendizagem industrial, com 30 horas, e um desafio ainda maior, como motivar/envolver alunos com mais de 14 anos em tão pouco tempo, e com tanta defasagem no ensino da língua inglesa? Outra surpresa, os alunos não só criaram as filmagens em tempo recorde, como a qualidade das edições e dos blogs evoluiu.
Em 2013, todas as turmas que possuem a língua inglesa na grade curricular, tiveram a oportunidade de realizar essas atividades, com qualidade e dedicação, é claro que alguns ficavam ansiosos e por muitas vezes, perdiam o foco na atividade. Nesse momento, segundo Krashen (1985), para amenizar os efeitos do filtro afetivo, tal como da ansiedade, é necessário que o professor esteja atento ao estado emocional em que o aluno se encontra. Se o professor estiver com a atenção voltada para o aluno, ele poderá detectar algo que esteja errado e, então, tentar sanar o problema para, assim, levá-lo a uma aprendizagem significativa.
É fato que além das tecnologias está à ousadia de aplicá-las, já que se tem em sala de aula alunos desmotivados, uma vez percebidos e estimulando-os, o resultado não poderia ser melhor!

3.1 EXPERIÊNCIAS DE CADA TURMA

 

          Turma de Informática 2012- 2ª fase Vespertino

Foi a primeira turma do projeto, então tudo era novo, quantidade de horas necessários para desenvolver o projeto, o prazo de entrega, visualização dos vídeos, critérios de avaliação entre outras coisas. Contudo, tudo ocorreu bem, era uma turma participativa, espalhados pelo campus do SENAI, eles se divertiam filmando os vídeos. Nos laboratórios de informáticas, eles editavam os vídeos e criavam os blogs. A parte mais divertida dessa turma foi assistir ao making of. A turma se divertiu muito. São boas lembranças!

          Turma de Informática 2013 – 2ª fase Vespertino

Essa turma foi mais tranquila de se trabalhar, já tínhamos tudo acordado nos formulários de avaliação, era só colocar em prática. E os alunos assim o fizeram, filmaram, criaram os blogs e apresentaram não na data proposta, pois alguns falharam na data da entrega, tivemos de insistir muito para que respeitassem o prazo de entrega. Foi um árduo trabalho de conscientização, de atitude, relacionado ao profissionalismo exercido por eles, visto que na área de atuação deles, o prazo, é de suma importância. A parte mais interessante nessa turma foi à avaliação dos blogs, os próprios alunos avaliaram seus blogs usando o formulário de avaliação. Cada aluno analisou seu blog, bem como o blog do colega munido de conhecimentos técnicos, como: ergonomia, acessibilidade e usabilidade. Foi incrível a participação deles de forma adulta e muito profissional.

          Turma de Informática 2013 - 1ª fase Noturno

Essa era uma turma meio complicada de se trabalhar, pois eles não tinham motivação para desenvolver as atividades, minhas estratégias de ensino, quase todas, não funcionaram. É uma turma atípica, eles não reagiam aos estímulos que dávamos a eles, pois nós, professores, conversávamos, juntamente com a coordenação, sobre as experiências em sala de aula e constatávamos que isso acontecia com todas as disciplinas. Esse vídeo quebrou todos esses paradigmas, e nos mostra que não devemos nunca desistir de motivar nossos alunos, foi uma experiência muito significante para mim, enquanto educadora pude crescer muito.

          Aprendizagem Industrial Programador de Computadores 2013 – Matutino e Vespertino.

Ambas as turmas tiveram o mesmo prazo para a execução do projeto, que foram poucas alunas. O comportamento das duas turmas foi o que mais se destacou nessa atividade, os alunos em poucas horas já estavam com os blogs prontos e fazendo os vídeos, como são mais jovens que as turmas de Técnicos, eles aceleram o processo. Em pouco tempo tínhamos comentários nos blogs (em inglês) e fotos da equipe, todos estavam motivados na produção vídeos. É importante ressaltar também, que nessas turmas as edições dos vídeos são muito eficazes para a idade deles. Foi um excelente trabalho.

3.2 DETALHES DA EXECUÇÃO DO PROJETO EM SALA DE AULA



O projeto Learning English with motivation in technology, como o próprio nome já diz é uma atividade que trabalha a afetividade dos alunos em relação à língua inglesa, bem como a integração com a tecnologia, pois é um projeto interdisciplinar.
O projeto inicia com a apresentação dos vídeos das turmas anteriores, com a devida autorização dos participantes, para que assim os alunos comecem a absorver a ideia e partir para a execução.
No primeiro momento, faz-se a divisão das equipes e os alunos decidem que músicas irão trabalhar. Essa é uma hora importante, pois todos dão sua opinião, aqui se consegue trabalhar a opinião do outro, o respeito às diferenças, pois o trabalho é em equipe. O aluno aprende a ouvir e conhecer os colegas.
Em seguida, apresenta-se o formulário com os critérios de avaliação para que os alunos saibam o que terão de fazer para atingir um excelente resultado.
O próximo passo é iniciar a gravação do vídeo, nas dependências da instituição, bem como a criação dos blogs. Tudo é feito nas aulas de inglês, apenas é permitido que o aluno execute a edição dos vídeos extraclasse, por motivo de softwares.
Marcada a data da apresentação, todos devem assistir aos vídeos das equipes, e fazerem comentários, em inglês, nos blogs sobre a apresentação/performance dos colegas. Comentários, com respeito, que serão avaliados pelo professor. Essa última etapa, é uma etapa muito divertida, todos apreciam e avaliam seus trabalhos.

4.           BASES TECNOLÓGICAS


 O projeto Motivar para aprender: Learning English with motivation in technology realizado no SENAI-SC Criciúma, utilizou como bases tecnológicas as seguintes ferramentas:
·         Internet;
·         Celular;
·         Máquinas digitais para filmagens;
·         Notebooks;
·         Tablet;
·         Blogs;
·         Softwares para edição dos vídeos;
·         Data show;
·         Equipamentos multimídias.

5.           ESQUEMAS E DESENHOS


Educar é dar um sentido para a aprendizagem mediante a aplicação de conhecimentos teóricos a situações pedagógicas concretas. A crença nesses princípios levou a elaboração desse projeto, que tem com tema a motivação.
Motivação é a chave do sucesso; é o que nos apontam os estudos sobre aprendizagem desenvolvidos por Dörnyei 1998 (apud Brown, 2000).  Isso fica claro nas imagens abaixo, que comprovam o interesse, o empenho, o esforço e a dedicação dos alunos envolvidos, e obviamente motivados pelo projeto. O sucesso é de todos!
Nessa atividade pode-se encontrar a definição de "atividade interdisciplinar", uma perfeita combinação que vai além dos conteúdos específicos da disciplina. Isso também responde a uma das perguntas que sempre pairam no ar: Como motivar nossos alunos?


6.           APLICABILIDADE NO SENAI OU NO SETOR PRODUTIVO


O projeto Motivar para aprender foi realizado nas dependências do SENAI – Criciúma, nos laboratórios de informática, nas salas de aula, no pátio, na cantina e lugares próprios para a realização das filmagens. Foi permitida, a somente a edição dos vídeos, em casa devido ao uso de alguns softwares.
Esse projeto serviu de integração da turma, dos cursos, das disciplinas, dos professores enfim, com essa prática pedagógica pode-se, não apenas, motivar os alunos, mas também motivar a instituição, pois há participações em alguns vídeos de colaboradores de outras áreas como: limpeza, laboratórios, cantina etc. Todos ficaram orgulhosos em participar das gravações, bem como satisfeitos em escrever e ler os comentários de inglês em seus blogs.

6.1              Endereços dos blogs para acessar e conferir:


http://thereallifesenai.blogspot.com.br/
http://youmethylnoturno.blogspot.com.br/
http://fponfire.blogspot.com.br/
http://allstarsenai.blogspot.com.br/



7.           TEMPO ESTIMADO DE EXECUÇÃO


Nas turmas de Aprendizagem e Técnicos foram necessárias 16 horas para a execução do projeto, essas horas estão distribuídas em 04 dias, organizados em etapas:
·         Escolher a música;
·         Decidir os papéis/ personagens dos participantes;
·         Distribuir as tarefas;
·         Fazer as gravações dos clips;
·         Fazer as edições do vídeo;
·         Criar o blog;
·         Postar os comentários, fotos e vídeos no blog.
·         Apresentação dos blogs e vídeos à turma.

8.           ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS, UTILIDADE E AMBIÊNCIA


O projeto desenvolvido necessitou de bases tecnológicas para sua realização, como foi citada no item 4. Além desses recursos foram utilizados letras de músicas, (Xerox) textos para a tradução e postagens nos blogs, (via web e Xerox), disponibilidade de laboratórios para o uso da internet e postagem nos blogs.

9.           RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS


O projeto Motivar e aprender: Learning English with Motivation in Technology não necessitou de recursos financeiros, salvo o uso das bases tecnológicas. Já os recursos humanos são a base desse projeto, visto que visa à motivação dos alunos, os mais importantes no processo.

10.     DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS DE APLICAÇÃO DO TRABALHO



O projeto realizado adotou a abordagem de observação, registro e reflexão na perspectiva de Madalena Freire (1996), buscando investigar e colher dados da realidade significativa e não idealizada nas aulas de inglês. Segundo a autora, a ação de olhar e escutar é um sair de si para ver o outro e a realidade segundo seus próprios pontos de vista, segundo sua história. 

Conforme Cunha (1997), o processo de investigação qualitativa, que se serve de narrativas enquanto instrumental educativo pode alcançar importantes resultados tanto no âmbito da pesquisa como no campo do ensino. A autora sugere que na narrativa não existam somente as ideais do indivíduo para o relato, seja este escrito ou oral, mas, nesse instrumento, também está presente uma autoanálise, que permite ao sujeito construir novas bases para reflexão sobre sua própria prática.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROWN, H. Douglas. Teaching by principles: an interactive approach to language

pedagogy. New York: Longmann, 1994. Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-gloss.html. Acesso em: 11 fevereiro  2009.

BROWN, H. Douglas. Principles of Language learning and Teaching. New York: Longman, 2000.

CUNHA, Maria Isabel da. Conta-me Agora!: As narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Rev. Fac. Educ. [online], jan./dez. 1997, v. 23, n.1-2. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551997000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 2 dezembro 2013.

FREIRE, Madalena (Org.). Observação, Registro, Reflexão: instrumentos metodológicos I. 2. ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. 68 p.

KRASHEN, Stephen D. Principles and Practice in Second Language Acquisition.  Prentice-Hall International, 1985.  Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-gloss.html. Acesso em: 11 fevereiro 2013.

KRASHEN, Stephen D. (1985)   Second Language Acquisition and Second Language Learning.  Prentice-Hall International. Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-gloss.html. Acesso em: 11  fevereiro 2013.

KRASHEN, Stephen D.; TERREL, D. Tracy. The natural approach. New Jersey:

Alemany Press Regents/Prentice Hall, 1985. Disponível em: http://www.sk.com.br/sk-gloss.html. Acesso em: 11 fevereiro de 2013.

VIVIAN, Márcio. A influência do aspecto afetivo na aprendizagem de língua inglesa em escolas públicas. Revista Voz das Letras, Concórdia (SC), Universidade do Contextado, n. 3, p. 1-18, II semestre 2005.

sábado, 27 de julho de 2013

Situação Aprendizagem - Jogos no Scratch

Bom dia meus amigos


Já curtiram os JOGOS que a 1ª fase do Técnico em Informática do SENAI Criciúma produziram?
Vale a pena conferir e brincar com o Scratch...http://scratch.mit.edu/studios/196463/


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Universidade XTI

A Universidade XTI é uma organização educacional sem fins lucrativos, criada em 2011 por Ricardo Lopes Costa, um empresário do setor de tecnologia da informação. Com a missão de "formar profissionais para trabalhar com Tecnologia da Informação", o portal provê uma coleção gratuita de mais de 400 vídeos tutoriais armazenados online no YouTube, ensinando XHTML, CSS, JavaScript, jQuery, JAVA, SQL, XML, XSL e outras tecnologias.

História

Ricardo Lopes Costa fundou em 2005 com Lawrence Barbosa, a empresa de tecnologia da informação chamada XTI Informática, especializada em desenvolvimento de soluções mobile e portais corporativos web. Para atender a demanda por profissionais de ti para sustentar o crescimento da empresa, a XTI passou a capacitar seus profissionais em sala de aula, dentro das instalações da empresa. Em 2010 com a abertura das primeiras Filiais, o modelo de capacitação dentro da Matriz se mostrou ineficiente e oneroso para a formação dos profissionais a distância.

Então em 2011 teve início o Projeto Universidade XTI, como uma iniciativa social, financiada 100% pela empresa XTI.

Acesse o site completo: http://www.xti.com.br/carreira/universidade-xti.htm
Acesso aos vídeos: http://www.youtube.com/playlist?list=PLA03DEA5320ECBF85

sábado, 6 de julho de 2013

Guia para certificação ITIL Foundation

Guia completo para obter a certificação ITIL no nível Foundation

Tudo o que você precisa saber para certificar-se com 24 a 40 horas de estudo (conteúdo atualizado para ITIL V3 2011)

Certificação ITIL Foundation
certificação itil foundation
Desde que o portal GSTI era apenas um blog sobre Gestão de Serviços de TI, um dos interesses pioneiros dos leitores é a busca de orientações e apoio para obterem a certificação profissional ITIL (Information Tecnologie Infrasctruture Libary).

Recentemente, inserimos aqui no Portal uma orientação específica para agendamento e execução de provas da ITIL em casa. Sentimos a necessidade, entretanto, de criar esta página com maiores detalhes sobre a certificação ITIL Foundation em geral, e oferecer um guia completo para quem deseja obtê-la. Esperamos que seja útil!

ITIL foundation
ITIL Fondation

Índice deste tutorial/guia

  1. O que é ITIL
  2. Níveis de Certificação da ITIL
  3. Como se preparar para a prova ITIL Foundation
  4. Outras informações
  5. Lista de links úteis

1) O que é ITIL?

A sigla ITIL significa Information Technology Infrastructure Library, ou, traduzido para o português: Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação.

A ITIL define boas práticas para o Gerenciamento de Serviços de Tecnologia da Informação. Ou seja: o que as organizações fazem para obter eficiência e eficácia em seus serviços de TI. Boas práticas, ao contrário de normas e metodologias, devem ser adaptadas para cada organização. Não tem regras: você pode e deve usar como referência mas não se sentir obrigado a cumprir algum requisito. Assim, deve ser usada a ITIL, como também o guia do PMBOK, ou boas práticas PRICE2 ou COBIT

Foi criada pelo governo do Reino Unido a partir da década de 80 e acumula desde então boas práticas para a tecnologia da informação como um todo: como criar a estratégia, planejar, desenvolver novos serviços, oferecer suporte e melhorá-los continuamente. 


A ITIL pode ser utilizada por qualquer empresa, de qualquer tamanho. A biblioteca consta com 05 principais livros que estão na versão 3 e foram atualizados em 2011. Portanto, denominamos que a versão atual é a TIL V3 2011, ou simplesmente ITIL 2011. 


Se você deseja uma introdução mais completa sobre ITIL antes de ler sobre as certificações, sugiro consultar os links abaixo:

2) Níveis de certificações da ITIL

Esquema de certificações ITIL
Esquema de certificações ITIL
Existem 04 níveis de certificações na ITIL. Estes níveis e requisitos de cada um são administrados pela APM Group. Organizações tem direito de distribuir estas certificações, pois são conveniadas ao APM Group. No Brasil, as principais são Peoplecert e Exin.

Os níveis de certificação são os descritos a seguir:

2.1) ITIL Foundation (Nível Fundamentos)
Esta é uma prova que certifica o profissional para conhecimentos básico dos conceitos de Gestão de Serviços de TI segundo a biblioteca da ITIL.
A prova é teórica e contém questões com múltipla escolha. Para ser aprovado, o candidato deve acertar 65% das 40 questões, ou seja: 26 questões. O candidato tem o prazo de uma hora para fazer a prova.

Pode ser realizada online, em casa, no idioma português. Saiba mais aqui: Prova da certificação ITIL em casa.

Não há pré requisitos para candidatar-se a este nível de certificação.

2.2) ITIL Intermediate (nível intermediário)
Este é um conjunto de 10 certificações de nível intermediário, para profissionais que desejam progredir em sua carreira dentro das práticas de gestão de serviços de TI. Veja a lista destas certificações a seguir:
Provas Intermediárias do esquema de Certificações da ITIL:
As provas Intermediárias focam em conteúdos específicos da biblioteca da ITIL. As questões são baseadas em estudos de caso.

Existem dois pré requisitos para o candidato submeter-se a estas provas: ser certificado ITIL Foundation e ter participado de um treinamento oficial de ITIL Intermediate. Ou seja: treinamento acreditado pelo Exin, Peoplecert ou diretamente pelo APM Group.

A prova pode ser realizada online, em idioma português. No Brasil, ainda não há possibilidade de fazer estas provas em casa, apenas em centros acreditados.

2.3) ITIL Expert (nível Expert)
O profissional torna-se um ITIL Expert ao acumular 21 créditos nas certificações intermediárias. Existem certificações que fornecem ao aprovado 3 céditos, 4 créditos ou 5 créditos (que é o caso somente da prova Managing Across the Lifecycle Certificate).

Profissionais que já tinham o nível Manager da ITIL v2, entretanto, não precisaram se submeter a todas estas certificações intermediárias para obter o título de Expert. Eles precisaram apenas fazer um curso oficial chamado Manager Bridge e fazer uma prova para atualizar sua certificação. Este foi o caminho que nós, administradores do Portal GSTI (Fernando Palma e Marcelo Gaspar), optamos ao seguir a carreira de certificações ITIL: obtivemos o ITIL Manager e atualizamos para Expert.

2.4) ITIL Master
Este nível de certificação foi lançado desde 2007, mas só foi liberado, para um teste piloto, no ano passado (2012).

Para obter aprovação - neste que é o maior nível das certificações da ITIL -, o candidato deve realizar apresentação de casos reais para uma banca que avaliará o seu conhecimento prático aprovando ou não o candidato ao nível ITIL Master.

A avaliação está disponível apenas em idioma inglês.

Apenas um brasileiro possui a certificação ITIL Master: o Marcos Cesar Weiss. Leia sobre o teste piloto realizado neste resumo; ou leia a notícia original (em inglês) no site oficial da ITIL.

Caso deseje conhecer mais sobre o esquema de certificações, consulte este link: Esquema de certificações da ITIL. 

3) Como se preparar para prova da certificação ITIL Foundation
Siga os três passos básicos:

1) Faça um download dos requisitos da prova: Syllabus certificação ITIL Foundation em Português
2) Escolha uma das opções de estudo descritas logo abaixo nos itens 3.1) ou 3.2). Invista em um estudo entre 24h e 40h.
3) Realize muitos simulados. Refaça-os até que esteja acertando 100% das questões. O Portal conta com alguns simulados gratuitos, em breve iremos inserior outros.

Se você seguir estes 03 passos, é garantido: irá obter a certificação!

3.1) Estudar Sem custos
O portal GSTI divulga um material – não oficial – preparado e distribuído gratuitamente pela escola superior de redes. Confira:
Importante: o conteúdo não está atualizado para a versão ITIL V3 2011 (ou ITIL 2011). Entretanto, temos relatos de profissionais que passam na prova apenas com esta leitura + simulados.

Outros materiais básicos gratuitos podem ser encontrados nos sites da Exin e Peoplecert, em inglês. Na lista de links - no final desta página - poderá recorrer a mais materiais para auto estudo.

3.2) Curso online oficial (recomendado)
Em nossa loja virtual, dispomos de um curso online ITIL em formato de videoaulas. O curso é oficial, acreditado tanto pelo Exin quanto Peoplecert. O treinamento é oferecido em parceria com a PMG Education.

O aluno tem direito a acesso as videoaulas do treinamento online, material e 09 simulados oficiais. Pode assistir às aulas e fazer os simulados quantas vezes desejar.

O investimento é de R$76,29 para leitores do Portal GSTI . O preço de tabela praticado pela PMG é de R$127,15. A forma de pagamento é pagueseguro, o valor pode ser dividido em até 10x
3.3) Agendamento da certificação
Como descrito acima, a prova da ITIL Foundation já pode ser realizada em casa, com o acompanhamento online de um tutor. Veja no link abaixo mais informações com vídeos ilustrativos de como agendar a prova. Você pode fazer isso também através da loja virtual do Portal GSTI.
O custo do exame é de R$ 377,69 e também pode ser dividido.

4) Outras informações

Para qualquer outra dúvida, basta entrar em contato conosco, nós teremos o maior prazer em ajudá-lo! Email: contato@portalgsti.com.br.

5) Lista de Links úteis
A
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Faça um curso online oficial com direito a 09 simulados e realize a prova em casa! 
              

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